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domingo, 29 de dezembro de 2013

Resenha: O Nome do Vento

Postando novamente no blog! Não acredito que estou fazendo essa proeza rs.

Trago mais uma resenha de um livro incrível que li. Enrolei tanto para terminar e que quando eu terminei nem acreditei. O livro de hoje é O Nome do Vento, primeiro livro da trilogia A Crônica do Matador do Rei. No Brasil já tem lançado este e o segundo livro: O Temor do Sábio (eu também possuo, adquiri na bienal).

Vamos a resenha!

SINOPSE
Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras sem concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.
Da infância numa trupe itinerante, passando pelois anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia. O Nome do Vento acompanha a trajetória de Kote e das duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender a arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - o lendário e misterioso grupo que assassinou sua família.
Quando essas seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade.
Pouco a pouco o passado de Kote vai sendo revelado, assim como sua multifacetada personalidade - notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame.
Nesta envolvente narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, povoado por mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.
Mais do que a trama bem construída e os personagens cativantes, o que torna O Nome do Vento uma obra tão especial - que levou Patrick Rothfuss ao topo da lista de mais vendidos do The New York Time - é a capacidade de encantar leitores de todas as idades.


Autor: Patrick Rothfuss
Editora: Arqueiro
Páginas: 656 (incluindo notas da tradução e introdução ao próximo livro)
Capítulos: 93
Série: Sim, trilogia
Temas: Fantasia Medieval, Magia



Comprei esse livro mais pela capa. Olhei para ela e disse: Não é um bardo? Minha mente rpgista ficou em festa e depois de muitas idas a livraria do shopping e ouvir dos vendedores que o livro era ótimo, finalmente comprei. E não me arrependi.

Este é mundo em que a história é narrada
Kvothe, ou Kote como é conhecido atualmente, é apresentado de diversas maneiras ao longo do livro. De artista de trupe a um exímio aluno da Universidade. Mas uma coisa é certa: ele é o personagem principal da história. Tudo gira em torno das ações dele.

O livro em sua maioria é em primeira pessoa, exceto nas partes em que os fatos ocorrem na hospedaria Marco do Percurso. É nesta hospedaria que Kvothe conta ao cronista e a Bast, seu aluno, sua trajetória inicial que marca sua infância e adolescência. Ele faz isso após convencer o cronista a ficar por três dias em sua hospedaria. Cada dia contado é referente a um livro da trilogia. Portanto O Nome do Vento é o primeiro dia.

Durante sua vida como artista de trupe, na qual sua família pertencia aos Edena Ruh, Kvothe conhece um arcanista, chamado Ben, que o estimula a entrar na Universidade e assim aprender sobre simpatia e magia. Mas o jovem menino queria mesmo era aprender a nomear coisas, saber o nome do vento para controlá-lo assim como o Grande Taborlin fazia, este um personagem mitológico no cenário do livro. Nesta mesma época ele conhece o Chandriano, um grupo de sete pessoas, e graças a ele sua vida muda de ponta a cabeça totalmente.

Kvothe amadurece forçadamente ao viver nas ruas e mendigar em Tarbean, tendo a meta de entrar na Universidade e saber mais sobre o Chandriano em mente. E ele consegue o feito de entrar na Universidade e se destacar como aluno, o que causa inveja entre professores e alunos.

Em todo o livro mostra Kvothe fazendo amizades, como com Denna, Willem, Simmon, Feila e Auri, e inimigos como Ambrose. Não creio que o Chandriano seja o vilão deste livro, este título deixo para Ambrose. Ele faz de tudo para tirar o Kvothe de seu caminho. Se ele consegue? Só a trilogia dirá, porque neste livro só foram tentativas fracassadas.

O livro tem personagens e momentos marcantes e também coisas para serem elucidadas ao longo dos outros dois livros. Ainda estou encucada sobre o subterrâneo da Universidade, apesar de ter meus palpites. E quem seria Auri, moradora do subterrâneo? Outra coisa que me intriga é saber como Kvothe e Bast se conheceram. Sei que Bast é um ser encantado (um fae - fada - como vi escrito em outras resenhas), o mesmo é dito no livro. Mas como ocorreu não tem nem uma dica.

Para quem gosta deste tipo de temática, este livro é indicado. E apreciadores de magos e feiticeiros de rpg: os arcanistas não tem grimoire ou a magia não nasce no sangue. Eles se utilizam de elementos e símbolos para conseguir as conexões e assim realizar as simpatias (magias de pequeno porte). Apesar que controlar as coisas pelo nome seja algo parecido aos poderes de um feiticeiro, mas isso é outra história rs.

O Temor do Sábio é a continuação, mas não sei se lerei agora. São quase 1000 páginas hehehe

NOTA FINAL:
Ótimo!

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