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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Cotas nas universidades: você é contra ou a favor?

Muito debatida hoje em dia, a questão das cotas em universidades públicas sempre dá o que falar. Sejam por pessoas contra ou a favor dessa medida.
As cotas nas universidades públicas foram criadas com a intenção de haver a inclusão de alunos ditos "menos favorecidos". Portanto foram criadas cotas para alunos negros, alunos de escolas públicas e alunos de descendencia indígena, alegando que assim haveria uma inclusão sócio-racial nas universidades. Mas seira isso verdade? Vamos as fatos... ou melhor a cada tipo de cota:

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cota para negros (pardos, etc): Sim eles sofreram muito no passado e ainda sofrem hoje em dia com o preconceito. Mas anteriormente a eles os índios sofreram mais e praticamente foram dizimados (se comparar o numero de inidegenas com o de negros no Brasil). Quem primeiro sofreu? Os índios, primeiros habitantes do país, sofreram com a chegada dos portugueses. Sua cultura foi destruída, foram catequizados a força e muitos morreram devido a doenças que por nunca terem tido contato não possuíam anticorpos para combater. Sei que os negros também sofreram ao serem tirados de sua terra e serem escravizados aqui. Concordo que há preconceito quanto a eles, mas fazer cota resolveria algo? Bem vamos analisar uma coisa: não seria preconceito separar vagas para eles e ainda por média menor no vestibular? Não estariam chamando eles de burros? Pensem: é preconceito! Estão tachando de burros os negros. Se eles querem tanto que não haja para preconceito por que aceitam isso? Por que não veem que estao sendo tachados de burros e incapazes de fazer vestibular junto com os outros? É como o governo dissesse assim: coitados não tem nem capacidade de concorrer com os outros, vamos reservar vagas para eles e por média inferior porque assim eles entram. Baita preconceito! ONGs ligadas ao anti-preconceito aos negros liguem-se nisso!!!

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cotas para estudantes de escolas públicas: Sinceramente é a medida mais tapa buraco que já vi. Temos um ensino fundamental e médio da rede pública deficiente (exceto as escolas tecnicas e os colegios como o Pedro II, CAP UERJ e CAP UFRJ). Muitos alunos saem analfabetos funcionais da escola e nem tem condição de prestar vestibular. Ao invés de melhorar o ensino base, criam cotas. Qual é a base desses alunos? Nenhuma. Muitos desistem porque não tem base para seguir em frente. Então de que adianta criar cotas?

Há também cotas para deficientes, para índios, cotas para ocultar deficiência no sistema educacional. É aquela expressão: TAPAR O SOL COM A PENEIRA.

PS: Num país tão pluriracial como o Brasil como diferecnciar quem é negro, índio ou branco?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Vandalismo: nova mania de manifestação


Hoje aconteceu uma barbárie na Estação de Saracuruna, "passageiros" indignados com atrasos nos trens desse ramal, atearam fogo num trem de ar-condicionado e quebraram coisas na estação. Vandalisaram um já deficiente meio de transporte, como forma de "protesto".
Atualmente vandalizar trens e estações se tornou uma forma de "protestar" contra os maus serviços prestados pela companhia que opera o sistema ferroviário da região metropolitana: Supervia. Essa empresa não tem prestado um bom serviço aos clientes que utilizam os ramais que ela opera: Deodoro, Santa Cruz, Japeri, Paracambi, Belford Roxo, Saracuruna e Vila Inhomirim, e causa revolta nos usuários, a ponto de danificarem estações e trens.

Acho interessante que haja manifestação pela melhoria do serviço, mas sou totalmente contra ao vandalismo. O que se ganha destruindo as coisas? Nada! Aliás ganha mais atrasos, menos trens e piora o serviço já tão ruim.
Eu fico indignada com essas pessoas sem um pingo de inteliigência saem destruindo tudo e depois ficam pedindo que a Supervia devolva o dinheiro da passagem. Sinceramente falta do que fazer, pessoas idiotas! A Supervia não tinha que devolver nada de dinheiro a essas pessoas que destruiram um patrimonio que eles próprios usam. Mas ai vem as autoridades e não enxergam o que esses "passageiros" fizeram e só veem o mal serviço que a empresa presta.
Acho que a Supervia tinha que suspender esse ramal por um tempo, até as pessoas tomarem consciencia da burrada que fazem. Toda vez que houver quebra-quebra e trem queimado como forma de "protesto" a Supervia tinha que suspender o ramal.
E pessoas, vamos ser mais inteligentes. Se vocês querem protestar, que tal fazer um boicote a empresa? Um dia sem usar os trens? É uma forma inteligente de se manifestar. Pensem nisso!!

Créditos da foto: David e André Vasconcellos

domingo, 21 de março de 2010

Senhores pais: educação vem de casa!!!

Essa semana um caso de um professor que atirou um apagador que acertou a aluna (porque ele não teve intenção de acertá-la) repercurtiu na mídia e o professor está respondendo por agressão. O fato aconteceu em uma escola na Ilha do Governador, Rio de Janeiro.
Primeiramente não acho que agressão (apesar de achar que nesse caso não tenha sido) resolva alguma coisa. Nesse caso o professor achou que a alternativa melhor fosse dar um susto nos alunos desobedientes, pois ele havia pedido para ficarem em silêncio e não havia obtido sucesso. O erro foi ter acertdo sem querer uma aluna, dai gerando toda essa confusão que estamos sabendo pela TV e internet.
Assumindo que o que ocorreu tenha sido errado, não vou defender a aluna, simplesmente porque a juventude de hoje em dia está muito SEM EDUCAÇÃO. Não digo educação no sentido escola (mesmo essa também deficiente), mas falo daquela que vem de berço, aquela que pai e mãe ensinam em casa. Os pais não educam e acham que a escola deve educá-los. Mas a função da escola não é essa, essa educação é função da família(conceito defasado, já que simplesmente procriar tem sido mais fácil).
Os jovens pintam e bordam na escola e os professores não podem nem sequer passar perto, porque um simples esbarrão pode lhes custar o emprego, já que os alunos se utilizam do Estatuto da Criança e do Adolescente para lhes protegerem e quem paga o pato é o pobre do professor que tava ali tentando execer sua função. Desnecessário, mas é o que acontece atualmente.
O que vemos então como consequência são os jovens debochando, fazendo o que querem, e o profissional não podendo reagir, muitos deles sendo coagidos pelos próprios alunos. Aqueles que reagem são punidos e o caso vem a público.
Lembram-se daquele caso que um aluno sujou a parede da sala de aula e a professora o fez limpar? A mãe achou que o filho sofreu humilhação, mas acho que humilhação maior é você estudar numa escola toda estragada. A professora nesse caso foi a vilã e o aluno, o coitadinho. É notório que o aluno não demonstrou nenhum respeito para com a professora e também para com a e escola e valhendo-se do status de "menor de idade" não sofreu nenhuma punição (nem um puxão de orelha da mãe que ao meu ver achou normal a atitude do filho).
Nos aureos tempos da educação, os professores utilizavam-se do castigo e também da palmatória para "disciplinar" os alunos e ninguém morreu por causa disso, nem teve todo estardalhaço que nem tem agora. O motivo? Naquela época os pais educavam os filhos em casa e se os filhos realmente mereceram o castigo é porque mereceram.
Só um aviso: SENHORES PAIS: EDUCAÇÃO VEM DE CASA!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

"O virtual tem gosto de isopor"


Primeiramente essa frase não é minha, a li no twitter de uma amiga e achei bem apropriada para o post de hoje (depois de muito penar para encontrar um significado para ela). Mas... alguém já provou isopor? Provavelmente não tenha gosto de nada... E o que isso tem a ver com o título? Outro dia li uma reportagem falando que os jogos do Facebook são os mais famosos da rede social (apesar de ainda achar o irritante Colheita Feliz do Orkut um concorrente a altura). Comparavam a jogos online como Travian em relação a número de seguidores. Pois bem após ler a seguinte matéria, uma pergunta me veio a cabeça: por que esses jogos são tão populares? Sem perceber, encontrei a resposta na minha cara: é obvio, eles não tem fim!! O que o fato de eles não terem fim se relaciona a alta popularidade deles? Analisando bem o assunto percebi uma coisa: nem todos jogos online não tem fim, assim como alguns jogos offline não tem fim (alguém já encontrou o fim de Tetris e Columns? E do Enduro?). Um jogo quanto tem começo, meio e fim, prende a atenção do usuário por um determinado espaço de tempo. Quando acaba o jogo, o usuário deixa de lado e vai procurar outra coisa para prender sua atenção. Já um jogo que só tem começo prende o usuário a ele pelo fato que as missões/fases não acabam, fazendo que se jogue mais e mais. Esse foi o pulo de gato desses jogos. Peguemos o caso de Travian (não posso citar nomes dos jogos do Facebook porque não tenho conta lá e nem pretendo ter. Poderia também ter citado Tribal Wars, porque já tive contato visual com ele e é o mesmo estilo de Travian). Você cria uma aldeia e faz de tudo para prosperá-la, mesmo que isso signifique invadir aldeias alheias. A pessoa também pode se aliar a outras para conseguirem o objetivo mais fácil (é aquela máxima: duas cabeças pensam melhor que uma!). Ai podemos pensar: o fim do jogo é quando acabam-se as aldeias livres. Pensamento até correto, mas se levarmos em consideração que o jogo possui mais de 2 milhões de usuários, vai levar um tanto de tempo para conseguir tal objetivo e isso só se realizaria se congelasse a entrada de usuários, o que é impossível. Citei Travian, mas poderia ter citado o Colheita Feliz, que ao invés de aldeias, são fazendas. Até agora entendemos a mecânica do jogo e como ele atrai seus usuários, iremos agora analisar como afeta os usuários em suas rotinas normais. Como eu havia dito, nesses jogos o usuário tem a atenção presa por um espaço de tempo próprio. Como as missões não acabam, a ânsia de conseguir mais e mais objetivos completos prende o usuário por longo espaço de tempo, tornando assim um vício que muitas vezes se torna incontrolável. Os usuários acabam tão ligados ao jogo que o mundo real e sua vida social acabam esquecidos. Quando o jogo sai do ar para alguma manutenção e o usuário se vê obrigado a ficar sem esse seu "mundinho perfeito", muitos deles entram em pânico. Já vi conhecidos meus em pânico porque Colheita Feliz ficou uns dias fora do ar. Pra mim isso é um absurdo, mas notamos ai o quanto viciado o usuário está no jogo. O Colheita Feliz é um exemplo que envolve dinheiro real para conseguir dinheiro virtual. Certas funções você só habilita com um número determinado de moedas verdes, dinheiro do jogo. Só que para conseguir tais moedas tem que se comprar com dinheiro real. Muitos usuários investem nesse jogo comprando tais moedas verdes para que possa melhorar sua fazenda e adquirir outras coisas. Fato lamentável gastar dinheiro comprando moedinhas do jogo do que investir em algo útil. Muitos pais acham que os filhos estão seguros em casa jogando online e que estão expandindo seu universo de amigos. Mais ai é que mora o perigo: a pessoa do outro lado da tela pode não ser realmente quem ela diz que é. Podemos observar que o mundo virtual não é tão seguro assim. Será que todos os amigos virtuais que você arruma em jogos são realmente quem são? Eis aí uma dúvida que não cala...
Particulamente, nenhum desses jogos (Colheita Feliz ou Travian ou aqueles do Facebook) me atrai. Não sei porque, mas não sou afetada pela "mágica" desses jogos. Acho que na internet há coisas melhores para se fazer do que jogar e me viciar em algo que não vai me trazer benefício algum.

Concluíndo essa linha de raciocínio, se a internet não possuísse esses jogos e outras coisas, só possuísse algo útil, muitos achariam ela sem graça e o número de usuários não seria tão grande. Portanto voltemos ao título do post: o virtual tem gosto de isopor!


Indico uma matéria referente a esse post: http://pmoraes.wordpress.com/2009/10/29/jogos/